Uma escultura de concreto MASSIVE de uma vagina fez com que os críticos ficassem com as calcinhas um pouco torcidas.
A controversa peça de 100 pés foi revelada no Brasil pela artista visual Juliana Notari na encosta do Usina de Arte, um parque de arte rural no estado de Pernambuco.
Levou o trabalho de mais de 20 pessoas para construir a inusitada instalação, intitulada “Diva”, num período de 11 meses
A enorme escultura feita à mão mede 33 metros de altura, 16 metros de largura e 6 metros de profundidade.
Falando sobre o seu trabalho no Facebook, Notari disse que se pretende “questionar a relação entre natureza e cultura na nossa sociedade ocidental falocêntrica e antropocêntrica”, bem como provocar o debate sobre a “problemática do género”.
Ela acrescentou: “Atualmente essas questões têm se tornado cada vez mais urgentes”.
Mas seu trabalho tem causado bastante agitação online, com alguns críticos chamando a peça de “nojenta”.
Uma escreveu: “Artista mal orientada”. Lamento dizer isto também. Gostaria de um representante melhor para apreciar as mulheres”.
Outro datilografado: “Uma monstruosidade – para dizer o mínimo.”
“Sou a favor da igualdade, mas existem outras formas de fazer valer o seu ponto de vista sem arruinar a paisagem”, comentou outra pessoa.
A instalação tem opiniões totalmente divididas, no entanto, como alguns elogiaram o trabalho da artista – descrevendo-o como “bonito”.
Um fã escreveu: “Os corpos feminino e masculino são todos obras de arte. Lindamente construído e cheio de maravilhas.
“Não importa o que as críticas ao trabalho que as pessoas exprimem, é arte”.
Também causou um choque entre apoiadores do presidente da extrema-direita do país, Jair Bolsonaro, e admiradores de arte de esquerda.
O presidente, que tomou posse em 2019, é conhecido pela sua visão machista sobre as mulheres e já antes se atirou a artistas.
Notari é um dos vários que, apesar disso, se recusaram a permanecer em silêncio.
Disse ela à CNN: “Diva” é uma ‘possibilidade’ porque corta o patriarcado estrutural do Brasil, que é continuamente reforçado pelo discurso odioso e de extrema direita de Jair Bolsonaro”