The Sunday Magazine
Posted: 15 de setembro de 2017
Última Atualização: 17 de Agosto de 2018
Este segmento foi originalmente transmitido em 17 de setembro de 2017.
O assassinato de Heather Heyer em Charlottesville em 2017 – e o de Viola Liuzzo em uma rodovia do Alabama em 1965 – mostrou que mesmo os brancos podem estar correndo risco de morte das facções violentas do movimento supremacista branco.
Mas mesmo sem os seus extremos mais militantes, o facto dos nacionalistas brancos celebrarem líderes que lutaram para preservar a escravatura, e que se agarram a teorias de superioridade racial influenciadas pelos nazis, seria a prova para a maioria das pessoas de que são tudo menos superiores.
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A ciência tem de facto desmascarado as afirmações de que os brancos são superiores a outras raças. Mais do que isso, realmente não existe tal coisa como a raça branca – ou qualquer outra raça – em primeiro lugar.
As pessoas têm sido capazes de ver diferenças na cor da pele desde que nós sabemos, mas o significado dessas diferenças mudou com o tempo. – Nell Irvin Painter
Pelo menos, não há base científica para a raça. O DNA humano é cerca de 99,9% o mesmo em todo o espectro da cor da pele e etnia.
Yet, a raça tem sido uma das narrativas mais poderosas do mundo por centenas de anos, tanto em democracias ocidentais iluminadas como em regimes despóticos. As idéias sobre raça estruturaram sociedades e políticas, criaram mitos nacionais, e levaram à escravidão, guerra e genocídio.
E a crença na supremacia dos brancos permanece persistente e perniciosa em alguns quadrantes – uma invenção, assim como a raça (incluindo a raça branca) foi uma invenção.
Nell Irvin Painter é uma eminente historiadora americana que fez da história da raça branca o tema de seu livro histórico A História dos Brancos.
Ela é a professora Edwards de História Americana Emerita na Universidade de Princeton.
Click ‘listen’ acima para ouvir a entrevista completa.