Emma Watts é o Cavaleiro da Paramount em Armadura Brilhante: Eis o Porquê

Emma Watts, Presidente de Produção da 20th Century Fox, fala na apresentação da 20th Century Fox 2017 CinemaCon, em Las Vegas20th Century Fox 2017 CinemaCon Presentation, Las Vegas, EUA - 30 Mar 2017
Invision/AP/REX/

Paramount Pictures tem a sorte de ter Emma Watts como presidente do seu novo grupo de cinema, substituindo Wyck Godfrey. Não é uma grande surpresa, pois ela está se reunindo com seu antigo chefe da Twentieth Century Fox, o presidente e CEO do estúdio da Paramount Jim Gianopulos, que assumiu o estúdio em 2017 e gosta de se apoiar em seus antigos colegas de confiança da Fox, desde o chefe de distribuição Chris Aronson até o executivo de relações com a imprensa Chris Petrikin. (Ele também perseguiu Elizabeth Gabler, da Fox 2000, que foi para a Sony e HarperCollins)

As coisas estavam indo bem para Watts na Fox, após 22 anos de sucesso constante sob os mentores Gianopulos e Tom Rothman (agora na Sony). Watts é um cineasta no molde Rothman, que acredita apaixonadamente nas pessoas e nos projetos e – se isso resultar em melhores filmes – está disposto a correr riscos e irritar produtores e agentes ao longo do caminho.

Ela empurrou o drama “The Martian”, de Ridley Scott, com Matt Damon, “Gone Girl”, de David Fincher, com Ben Affleck e Rosamund Pike, apoiou as iterações de Matt Reeves de “Planet of the Maces”, ajudou a salvar o problemático “Bohemian Rhapsody”,” lançou a série “The Kingsman”, e apoiou não só o musical “The Greatest Showman” de Hugh Jackman, mas também “Murder on the Orient Express” de Kenneth Branagh (e a próxima “Death on the Nile”), e a próxima “West Side Story” de Steven Spielberg.”

Então Rupert Murdoch vendeu a Fox à Disney e sua ardósia (e o nome Fox) foi jogada numa confusão de muitos títulos lançados em muito pouco tempo. O fechamento em meados de março veio um mês depois que Watts saiu do estúdio, suas perspectivas do século XX diminuídas pelo marketing e programação da Disney e sua futura ardósia aparada. A jóia brilhante de Watts, “Ford v Ferrari” ($224 milhões em todo o mundo), foi sua mais recente colaboração com James Mangold (“Wolverine”) e ganhou dois Oscars tecnológicos em quatro indicações ao Oscar, incluindo Melhor Foto.

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Apesar de dirigir a Fox como estúdio, ela deixou para trás um glorificado selo da Disney. O seu memorando de demissão dizia que ela precisava de “perseguir novas oportunidades”. O CEO da Disney, Robert Iger, deixou sua pequena escolha depois que ele expressou desapontamento em uma chamada de salário na apresentação de flops como a comédia de ação “Stuber”, “X-Men” capítulo “Dark Phoenix”, e sucès d’estime “Ad Astra”. Seguindo em frente, duas de suas franquias de assinatura, “X-Men” e R-rated “Deadpool”, estavam agora no domínio de outro selo – Kevin Feige’s Marvel.

Esquecido na Disney estavam Scott Rudin produção “The Woman in the Window” estrelada por Amy Adams, assim como o drama medieval de Scott “The Last Duel”, estrelado por Matt Damon, Jodie Comer, Adam Driver, e Ben Affleck, que estava em curso para um lançamento de 25 de dezembro de 2020 (até a pandemia). Graças ao fato de a Academia adiar o período de elegibilidade para os Oscars e a data de premiação (25 de abril), Scott tem mais tempo. Também no convés estão as quatro sequelas de James Cameron “Avatar” para 2021, 2023, 2025 e 2027; o diretor tem estado em quarentena na Nova Zelândia enquanto retoma a produção.

Watts e Mangold

Chefe de raposa Emma Watts e o cineasta James Mangold no brunch do dia de abertura do Telluride.

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Anne Thompson

Sambra à esquerda na Disney está o “Free Guy” de Shawn Levy, estrelado por Ryan Reynolds como caixa de banco que aprende que é um personagem de um jogo de vídeo. Reynolds, que assinou um contrato de produção na Fox em janeiro de 2018, prometeu seguir Watts aonde quer que decidisse ir.

Isso porque Watts é um executivo duro e opinativo, com fortes habilidades de desenvolvimento e relações de talento. Ela sabe como desenvolver filmes comerciais de médio orçamento para os cinemas, que é o que a Paramount precisa. Gianopulos não tem aonde ir a não ser como um estúdio mais fraco sem sua própria plataforma de streaming. Desde 2011, devido à falta de investimento no estúdio, sua participação no mercado caiu de 19,3% para 4,9% em 2019.

Durante o encerramento do teatro, a Paramount optou por coletar dinheiro Netflix tanto para “The Lovebirds” quanto para “The Trial of the Chicago 7”, de Aaron Sorkin, que foi programado para lançamento em setembro. E ele mudou a última sequela do “Spongebob” para a companhia irmã CBS All Access. Ainda na programação de lançamento para 2020 estão “A Quiet Place Part II” (4 de setembro), o thriller de ação “Snake Eyes” (23 de outubro), e em dezembro, duas seqüelas de grandes bilhetes, “Coming 2 America” estrelando Eddie Murphy, e “Top Gun: Maverick” estrelado por Tom Cruise. A oitava “Missão” da estrela: Impossível”, de longe o título mais forte da Paramount, só chega a 4 de Novembro de 2021.

Watts vai dar uma olhada em dois roteiros de “Transformers” em desenvolvimento (sans Michael Bay); essa franquia rendeu 4 bilhões de dólares em cinco filmes. Quanto à outra grande franquia da Paramount, o roteiro do escritor-diretor Noah Hawley “Star Trek” só será lançado em 2022.

Watts pode se revelar valioso como executivo de cinema que sabe como confiar no volume e na variedade de conteúdo para prosperar, desde títulos de meio de mercado até postes de barraca. A Disney liderou a cobrança de um IP de bilhões de dólares da Marvel, Pixar e Lucasfilm (recuperando as franquias “Iron Man” e “Indiana Jones” da Paramount). Mas à medida que a pandemia se instala, e as serpentinas e a televisão estão florescendo, a parceria entre estúdios e cadeias de teatro está sob coação. Expositores mais fracos podem enfrentar a falência, e muitos teatros ao redor do mundo podem fechar. E a bilheteria global que suporta os caros postes de estúdio pode não mais continuar a existir.

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