Durante seis temporadas, eu estrelei o programa de TV Bravo, The Real Housewives of New York City. Parte do meu trabalho foi escrever uma recapitulação de cada episódio da semana depois de ter sido exibido. Como os espectadores, eu via e ouvia pela primeira vez o que as outras senhoras diziam umas sobre as outras – e sobre mim, nas cenas que eu não filmei. Eu também estava vendo todas aquelas pequenas entrevistas de confissão, pela primeira vez. E, sim, eu me encolhi em algumas das coisas que eu disse. (Será que ouvi bem? Eu realmente disse … “bumbum f-k?”)
Também, como a platéia, houve episódios em que eu ri do começo ao fim e outros em que eu sentei de queixo caído na frente da minha televisão, sem palavras. Havia momentos em que era mais difícil ver o programa do que filmá-lo. E, claro, a Bravo tinha a tarefa assustadora de editar 100 horas de fita a cada semana num programa de 43 minutos.
Mas o blog semanal era a coisa certa e eu o fiz obedientemente. Nas minhas duas primeiras temporadas, eu postei meus insights, observações e gracejos, e gostei da interação com os leitores através de seus comentários. Nossos telespectadores tinham uma habilidade incrível de ver através de besteiras. Eu fiquei fora da temporada 7, minha terceira, quando a Bravo acabou com os comentários. (Perguntei aos executivos da rede porquê e obtive o equivalente a uma mãe a dizer ao seu filho, porque eu disse que sim. Se os leitores não podem comentar”, eu disse. Eu não estou escrevendo’)
Fiz uma pausa novamente na nona temporada, depois que meus blogs sobre os episódios eleitorais foram enviados para os advogados da rede. Alguém quer a primeira emenda? Olá?
Aquelas lacunas à parte, adorei. Foi divertido, afinal, dar a minha opinião sobre a insanidade que se seguiu na tela.
Novo económico? Relato histórico de RHONY 5 a 10? Pesquisa para uma nova entrada no Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais? Você decide.
Desfrute!