A Irlanda do Norte é um estado, não um país

I WISH para esclarecer a terminologia usada por Brian Ritchie na sua carta (Write Back, 26 de Abril). Ele escreve que a Irlanda do Norte é um país.

De acordo com o Google, um país pode ser (1) um estado soberano independente, (2) um que é ocupado por outro estado como não soberano, ou uma divisão política anteriormente soberana.

O primeiro não se aplica à Irlanda do Norte, enquanto o segundo seria aceite pelos republicanos que argumentariam que a Irlanda do Norte necessita de libertação, seja política ou militarmente.

Google entende um estado como sendo um estado trazido à existência pelo desmembramento de uma entidade política maior, nomeadamente ao abrigo da Lei da União 1801.

O Statelet da Irlanda do Norte será um país quando o Exército deixar o Statelet e não depender de um subsídio de bloco e tiver o seu próprio exército da Irlanda do Norte, juntamente com a sua própria constituição escrita.

Brian Ritchie vê o futuro da Irlanda do Norte como um futuro partilhado, mas de onde virá esse futuro partilhado? O statelet tem dois chefes de estado conflitantes, duas bandeiras e dois hinos conflitantes.

Tal statelet é uma obscenidade constitucional que não pode suportar. Portanto, o futuro do statelet só pode ser um de divisão, disputa verbal e disfunção. Há esperança, porém, no federalismo.

Federalismo toma como sua ideologia a união, cooperação e diálogo amigável entre povos, comunidades, países, estados e nações. E se opõe ao apartheid dos nacionalismos irlandês e britânico.

MICHAEL GILLESPIE

Londonderry

Belfast Telegraph

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